quinta-feira

SAUDADES

A vida, a vivida vida, o momento e o coração, a saudade; que saudade!
O tempo não passa para com o sonhar, ao recordar, a força da afeição — afeto, amor, amizade — prevalece.
"Vento que voa", tempo que passa, vida que vai; murmúrios?

Ligue não,
Viva também o recordar. Recordar é viver, vivemos porque amamos.
“Os atrativos da alma são muito mais poderosos que os do físico”, porém, na hora “H” não te esqueças de apagar a luz.

Hora pois,
Linda como você jamais surgirá, o sol há brilhar, a sua beleza encontrará refúgio sem que alguém perceba. As folhas do seu passado jamais secarão, tu és parte do que em muitos ficou deixando gostos de paixão; “Saudades”, como foi bom.

http://letras.mus.br/joao-bosco/46530/#radio

Chico Carlos

2 comentários:

  1. Li,reli e continuo lendo este maravilhoso poema que fala muito de todos nós homens e mulheres.O termo saudade só existe na lingua portuguesa, todos nós sabemos, mais no peito é universal.Somente conhece este sentimento que viveu a vida como ela é, e intensamente! ficaram para trás algo que mexeu co,nosso ego. Lindo este poema! a poesia foi feita para ser vivida cada palavra, cada verso e não para ser apenas declamada...Parabéns para o autor.

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  2. Cá pra “nós”, determinadas pessoas que surgem a nossa frente ao gosto seduz; causando admiração, atração, encantando, fascinando e, levando muitos de nós - “matrimonialmente” descomprometidos a “auto-entrega” ou a busca pela conquista. "eu", também no mundo jovem dos "jovens" do velho mundo fascinação; encanto, hipocrisia, desilusão. É, pois é... Até quando a "essência" da humana existência puder. E vamos nós, como diz o atual ditado: juntos e misturados vivendo o dizer, o recordar, o ouvir, o ler e loucos para “escrever”... Até morrer. Fazer o quê? A mulher de hoje, os dias de ontem, o amanhã; na vida tudo passa, o tempo voa e atordoa; “as folhas caem”. A cruz do calvário, jamais.

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